Promover a comunicação a serviço da melhoria da educação nunca foi tão relevante. E, acreditem, como comunicóloga e educadora, sei bem do que estou falando.
Estabelecer estratégias e ações que gerem e ampliem a boa comunicação no ambiente escolar cria fortes laços confiança, reforça vínculos, agrega valor ao nome e à reputação da instituição, divulga a marca para atingir novos públicos, além de garantir que todas as mensagens cheguem preservadas ao destinatário.
O mais importante, no entanto, é saber que a comunicação escolar bem estruturada é fator primordial para a troca de conhecimentos, construção de processos e novos protocolos, realização de melhorias e mudanças necessárias ao desenvolvimento social e pedagógico do estabelecimento.
Se na escola da qual é gestor tem excelentes profissionais, didática e metodologia conceituadas, foca no desenvolvimento integral dos estudantes, incentiva habilidades socioemocionais, atividades em grupo, mas não tem estratégia de comunicação que faça a ponte e engaje a todos, acredite, perde-se muito pelo caminho.
E a estratégia de boa comunicação escolar deve ser pensada, levando-se em consideração qual público?
A comunicação deve ser desenvolvida com objetivo de promover a total fluidez e clareza entre a gestão da escola, professores, funcionários, pais, estudantes e comunidade do entorno do estabelecimento.
Vamos dividir a estratégia de comunicação na escola em duas áreas de atuação?
Pois bem, a divisão para se definir a estratégia como um todo é necessária, já que uma instituição de ensino tem seu sucesso ancorado em muitas variáveis, como a qualidade dos métodos de ensino, como eles são trabalhados em sala de aula, do comprometimento e atualização dos professores, além da habilidade em lidar com estudantes, pais e o entorno.
Sempre que a relação interna entre todos os colaboradores (da gestão ao funcionário) e a externa se dá de modo saudável, a escola funciona com muito mais qualidade.
Comunicação escolar interna
O objetivo final da promoção assertiva da comunicação interna é a melhoria da educação e do relacionamento entre gestores e colaboradores.
Quando bem feita, torna o trabalho infinitamente mais eficiente, prazeroso, criativo e proativo, porque interliga docentes, funcionários e gestores.
Facilita a implementação de processos e protocolos, confere fluidez ao planejamento escolar e definição de metas ao longo do ano letivo, fornece elementos para que os docentes conheçam melhor o trabalho dos colegas, promovendo o compartilhamento de conteúdos e construção de novos conhecimentos, além de melhorar as relações profissionais e pessoais de toda a equipe.
E como desenhar a estratégia de comunicação interna?
Funciona apenas com as reuniões, que, muitas vezes, transformam-se em extensa lista de avisos? Funciona por meio de comunicados via email ou em paredes e murais?
Não, não e não!
Para início de conversa, todos os colaboradores e gestão devem entender a mudança de postura em relação à comunicação escolar interna. Um bom diagnóstico sobre como ela é efetuada atualmente e o quanto funciona precisa ser elaborado, verificando-se os gargalos e pontos sensíveis dessa comunicação.
Diagnosticados os problemas, desenha-se estratégia, com ações em cascata a serem colocadas em andamento, visando a compreensão do objetivo da alteração, metas estabelecidas para essa comunicação interna e como a escola poderá ficar com as medidas que operacionalizam a nova proposta.
A comunicação interna escolar deve mostrar aos docentes e gestores que eles não estão sozinhos, que são uma equipe, e que se atuarem em conjunto, de forma proativa e visando a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, além de beneficiar seus relacionamentos, tornará o ambiente muito mais amistoso e acolhedor.
Processos e protocolos devem ser geridos para essa nova comunicação e a forma de levar e receber as mensagens devem ser alteradas, segundo os resultados do diagnóstico.
As ferramentas para essa nova forma de comunicação interna são inúmeras e sempre terão como base a escuta ativa de todos os agentes envolvidos.
O bom relacionamento interno motiva, alinha expectativas e ações, torna as trocas transparentes e desperta o sentimento de pertencimento e o engajamento do corpo docente ao todo que é a escola.
Como resultado, a instituição ganha muito com profissionais empenhados em atingir as metas da escola, profissionais e pessoais. Certamente, motivados e reconhecidos, darão o máximo do seu trabalho, elevando o nível de ensino.
Comunicação escolar externa
Alinhada a comunicação interna, é hora de reorganizar a comunicação externa: com famílias, alunos e “vizinhos” da unidade escolar.
O bom relacionamento com o público externo, por meio da boa comunicação é, disparado, a melhor maneira de mostrar o que é feito dentro da escola, como é feito, quais são os desafios, soluções encontradas, além de apontar o empenho de gestores e professores em alcançar a excelência na educação, ou o máximo possível.
A equação é simples: boa comunicação, excelente relacionamento e escola e família se ajudando mutuamente em prol dos estudantes.
O apoio familiar é primordial na implementação de métodos, inovações e novos protocolos, ao mesmo tempo em que recebem dos professores e coordenadores esclarecimentos de todas as suas dúvidas e auxílio para ampararem seus filhos no processo de aprendizagem.
A comunicação da escola com os estudantes precisa ser altamente eficiente e totalmente transparente.
Eles precisam saber tudo o que se relaciona ao método de ensino, metas anuais, e devem ser ouvidos em tomadas de decisões que irão impactar diretamente a eles. Essa comunicação precisa ser positiva e sincera.
Canais de comunicação com os estudantes devem ser abertos, nos formatos que eles compreendam e consigam interagir, com opiniões, sugestões, críticas, dúvidas.
A visão deles pode trazer muitas novas possibilidades à gestão, inclusive no que se refere a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem, ou seja, os alunos podem contribuir para a otimização do funcionamento da instituição.
A relação com os professores sofre sensível melhora e a elucidação e resolução de crises e problemas que surgirem no caminho tornam-se muito mais fáceis.
Comunicação externa com os “vizinhos” da escola
Promover comunicação ágil, clara e transparente com os moradores e empresas do entorno da instituição de ensino pode ser de grande valia, no sentido de desenvolvimento de ações que beneficiem a todos.
Essa comunicação precisa ter estratégia bem pensada, para que atinja o público-alvo e os engaje verdadeiramente.
Tanto para comunicação interna como para a externa, que tal a escola lançar mão da tecnologia a seu favor?
– Investir em comunicação digital pode ser um perfeito aliado. A sugestão é para o desenvolvimento de um site eficiente, informativo, com conteúdos relevantes, para além de avisos e memorandos. Trata-se também de uma boa forma de trazer novos estudantes para a instituição.
– Redes sociais bem produzidas e que fomente a interação. Por meio delas, pode aproximar os públicos externos da escola, de forma leve e produtiva.
– Um aplicativo próprio também pode ser interessante, tornando a comunicação escolar dinâmica.
. A tecnologia não pode mais ser desprezada, já faz parte da rotina diária de todos, mas não dispense reuniões periódicas. Mas, atenção! Devem ter objetivo bem definido, ser muito bem preparada e ter momentos de dinâmicas que engajem a todos em prol de sua meta.
– Eventos com foco social e didático também favorecem a comunicação e vice e versa. Que tal pensar nisso?
– Uma gestão democrática pode ser facilitada pela comunicação, porém, para surtir efeito, a gestão democrática precisa ser implementada com conhecimento e direcionamento para cada etapa.
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